quarta-feira, 16 de setembro de 2009

FECHANDO O ROBERTO

(OU BATUQUE FEITICEIRO)
Percebam a “multidão” - acredita bôbo! – que assistia ao jogo do Vasco contra o importantíssimo timo do ABC, o São Caetano, no nosso Bar do Roberto – sem a menor necessidade, Léo colocou por lá um televisor de plasma de última geração, mas quando os jogos são do Flamengo, os assisto no velho aparelho de vinte polegadas, estrategicamente posicionado em cima da geladeira, meio de lado pro balcão. O placar esmirrado (1x0) não foi suficiente para mantê-los (os vascaínos) por lá durante muito tempo. Após a fundamental vitória, eles esvaziaram o balcão, as mesas e cadeiras, numa velocidade parecida com a de quem corre de uma ameaça de bomba.

Eu e C.A não! Nós permanecemos lá até fechar, e os últimos cascos, guardamos, através de um buraco na tela da porta, que já estava desenrolada e presa ao chão. Prova disso – de estávamos nos sentido realmente à vontade, após a saída dos vascaínos – é a homenagem que C.A, felizmente, persiste em prestar ao Mestre Candeia. É bem verdade, que meu amigo fere a letra da música em muitos momentos, mas isso nunca poderá tirar a atenção da intenção do ato (nobre, muito nobre, nobríssimo...). Com a sinceridade de um ombudsman – pois nada dito aqui corrobora inverdades, deixo a letra completa de Batuque Feiticeiro, para que possam comparar.

Tenho toda certeza que Daniel C.A se sentiu confortável em prestar tal homenagem, após morder um dos famosos nacos de provolone (aqueles que parecem feitos somente para o Bar do Beto), junto às azeitonas, é claro.

Assim se deu a noite insulana, após a – agora, menos importante – vitória do Vasco. Por fim, vejam a cara linda do meu Rigoletto (o cão mais rubro-negro que conheço). Não se esqueçam de perceber a multidão, não esqueçam!


__________________________________
SEGUE A HOMENAGEM:
Batuque Feiticeiro (Candeia)
Rodou na saia, pisou na areia
Com seus olhinhos de azabixa a morena me enfeitiçou
A batucada continuou, de madrugada galo cantou
E o sol brilhou e a morena em meus braços então descansou
O que será este batuque feiticeiro?
Este e o samba com viola e com pandeiro
Quando ele chega a gente fica, gente pobre gente rica
Todos cantam, todos sambam sem parar
Se papai do céu quisesse
Ai que bom se eu pudesse
Viveria noite e dia a sambar
_________________________________

Inté.

3 comentários:

Tuninho disse...

Pô Rodirgo, deixa o meu Vascão em paz.

Abraço!

Rodrigo Nonno disse...

Tuninho, com este pedido(de um leitor ilustre e participativo como é), lhe digo que não mais postarei nada contrário ao Gigante da Colina, prometo.

Forte abraço!

Inté

Tumimho disse...

Obrigado!