sexta-feira, 30 de abril de 2010

MEU PAI E PELÉ, A FOTO

Diariamente recebo mensagens eletrônicas de meu pai. Abro todas, leio e respondo - algumas. Entre elas, muitas são de cunho religioso (papai é muito religioso, um católico fervoroso), outras trazem noticiadas as descobertas da ciência, algumas são piadas ou fatos curiosos. Todas elas vêm intituladas, o que já me faz despertar - ou não - o interesse pelo que tem por ali, mas nunca deixo de abri-las, nunca.

Ontem à noite - estava prestes a desligar o computador e ir pra cama -, o correio eletrônico piscou, indicando nova mensagem de José Alberto de Nonno: 'UMA IMAGEM PARA VOCÊ' (título genérico, inerente ao esquecimento de nomear a mensagem). Rapidamente baixei o arquivo em anexo, dando de cara com a fotografia a baixo:

Meu pai (o emburrado menino no canto direito da foto), em junho de 1961 - aos treze anos - foi levado por minha avó à cidade de Santos, para visita à uma ala da família. Assim que chegaram foram convidados por uma prima de minha avó a conhecerem a Vila Belmiro, quando posou de cara feia - é verdade - ao lado do Rei Pelé.


Hoje pela manhã, passei a mão no telefone para saber o porquê do semblante contrariado. Intrigado, perguntei:

- Pai, que cara era aquela, você não gostava do Pelé?

Ele:

- Não é isso, eu sempre fui assim. Sabe que naquela época eu já andava de relógio, mas ninguém perguntava a hora, de tão emburrado que eu era? Sempre fui assim mesmo.

Portanto, Edson, relaxa. Não é nada contigo.

Inté.

PS: Tio Renato (do lado esquerdo na fotografia, e primo de meu pai) parece que morava por lá, em Santos. Os dois (meu pai e Tio Renato) se encontraram num churrasco organizado por parte da família, em Marechal Hermes, há coisa de três ou quatro anos, quando a fotografia foi citada como uma jóia.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

SEU PAULO II, A FOTO

No finalzinho da tarde da última sexta-feira, dia 16 de abril, estive no ‘Seu Paulo’ (o mais antigo e mais importante balcão da Ilha), para cumprir uma missão: deixar sob os cuidados de quem comanda aquilo tudo, um CD que havia prometido a um sujeito bom de papo - e de copo - que conheci em minha última visita ao estabelecimento (vejam aqui), o Luiz Claudio (ainda escreverei sobre o Luiz Claudio).

Ao chegar, me deparei com uma equipe D’O Globo. A repórter Patrícia de Paula conversava com aquele simpaticíssimo senhor, enquanto o fotógrafo Berg Silva mirava as prateleiras empoeiradas, repletas de teias de aranha.

Confesso não ter sido surpresa a presença deles por lá, pois já sabia que o butiquim mais velho da Ilha seria matéria no suplemento de bairro (o Globo Ilha, que sai aos domingos).

No ponto mais elevado da conversa - que já contagiava a todos no bar -, no auge dos provolones e algumas Brahmas - de doer os dentes, diga-se ...-, Berg Silva atendeu meu pedido, e me fotografou ao lado de Seu Paulo, o folclórico Seu Paulo.

Ontem à noite, Patrícia de Paula me enviou a fotografia, que – à moda antiga – já mandei revelar para pendurar na cortiça daquele templo, e aqui na parede de minha casa.

p.s: Fica aí meu profundo agradecimento à dupla.

Inté.

terça-feira, 20 de abril de 2010

MERICA



Há pouco eu dizia no twitter (vejam aqui) sobre um grupo de botafoguenses que muito antes do meio-dia perturbavam o juízo dos rubro-negros frequentadores do Bar do Beto.

Por lá, cito Merica (senhor de oitenta e cinco anos, que não aparenta a idade, mas tem isso mesmo) como mentor da sacanagem.

É uma pena, mas não tenho imagens do furdunço, não tenho registro da euforia. Porém, achei por aqui uma fotografia daquele que incita a fúria (han?!) da torcida alvinegra. Cuidado com ele!

Inté.

sábado, 17 de abril de 2010

SEU PAULO

Devo desculpas pelo sumiço começado no final do ano passado, mas tentarei me redimir trazendo uma jóia da Ilha do Governador, mais que isso, um amuleto. Não se conhece balcão mais antigo em terras insulanas, fato que pode explicar a fama das escadarias do bar do Seu Paulo. De acordo com ele, o Seu Paulo, o prédio onde é mantido o – sem dúvida alguma - mais importante botequins da Ilha foi construído há 150 anos, servindo como indispensável armazém, atendendo grande parte da população moradora desta – naquele tempo – área rural.

Voltarei para contar sobre as personalidades que por lá passaram, sobre o carteado, sobre o “A Casa do Açúcar”, filme que exibe cenas gravadas no bar, e que Marcelo Antony e Eduardo Moscovis estrearam no cinema (essa foi só para criar ansiedade). Falarei depois sobre um sujeito muito bacana que por lá conheci, o Luis Claudio, sobre a simpatia que é o Seu Paulo...

Mas hoje só trago fotos, alguns registros desta maravilhosa visita, na última terça-feira, onde puder ver o preparo da “Meiota”, a mistura de cachaça, gim, limão e mel, que há décadas é sucesso no estabelecimento. Custa R$2.50.
Segue a sequência do preparo.

Não é novidade para nenhum insulano, mas o templo-mor fica na esquina da Comendador Bastos, com a Magno Martins, na Freguesia. Fiquem com mais imagens do local.

Inté.