Daniel C.A e eu somos amigos há bem mais de dez anos, mas nunca havíamos ido a um balcão que estamos de olho há muito tempo. Todas – disse todas – as vezes que fomos juntos à Ribeira, passamos em frente ao Bar do Francisco, mais conhecido como Amarelinho do Cocotá. Um dos dois sempre soltava: “Porra, a gente tem que parar aí um dia, cara (...)”.
Neste domingo, após a frente fria que tanto nos amedrontava parecer ter se afastado, nos animamos a visitar o estabelecimento. Uma estrutura de ferro, com placas de latão, serve como churrasqueira para um ambulante, que nada tem a ver com o boteco, mas que junta o útil ao agradável, já que os churrasquinhos acabam servindo como outra opção de tira-gosto. Sem dar a mínima pra aquela fumaça alucinógena e sedutora, fui direto ao balcão - estufa, indagando um homem – logo depois vim saber tratava-se do Francisco, o dono do estabelecimento – que trazia uma cerveja:
- Está aí é a minha, chefe ?
Para a vibração de C.A, ele abriu a garrafa ainda fosca por causa da camada de gelo. Em seguida colocou os copos no balcão. Logo pedimos meia dúzia de batata calabresa (uma delícia). Foram oito garrafas entre Brahmas e Antarcticas - a primeira havia acabado -, todas estupidamente geladas, além de umas vinte das ardidas batatinhas.
Neste balcão, fizemos amizade com Seu Pascoal, um jovem senhor de boné, que não aparenta ter os cinqüenta e cinco anos que carrega. Pascoal, bebia uma mistura de café, leite e conhaque de alcatrão, o São João da Barra – de acordo com os antigos, a bebida é comum na roça, para ajudar a aquecer nas noites mais frias. É claro que experimentamos o “semi-traçado”, mas resolvemos deixar só pra ele, já que nem estava fazendo frio.
Tenho certeza que o Cocotá se orgulha desta jóia no coração da nossa Ilha. Deixo com vocês os registros desta visita.
Neste domingo, após a frente fria que tanto nos amedrontava parecer ter se afastado, nos animamos a visitar o estabelecimento. Uma estrutura de ferro, com placas de latão, serve como churrasqueira para um ambulante, que nada tem a ver com o boteco, mas que junta o útil ao agradável, já que os churrasquinhos acabam servindo como outra opção de tira-gosto. Sem dar a mínima pra aquela fumaça alucinógena e sedutora, fui direto ao balcão - estufa, indagando um homem – logo depois vim saber tratava-se do Francisco, o dono do estabelecimento – que trazia uma cerveja:
- Está aí é a minha, chefe ?
Para a vibração de C.A, ele abriu a garrafa ainda fosca por causa da camada de gelo. Em seguida colocou os copos no balcão. Logo pedimos meia dúzia de batata calabresa (uma delícia). Foram oito garrafas entre Brahmas e Antarcticas - a primeira havia acabado -, todas estupidamente geladas, além de umas vinte das ardidas batatinhas.
Neste balcão, fizemos amizade com Seu Pascoal, um jovem senhor de boné, que não aparenta ter os cinqüenta e cinco anos que carrega. Pascoal, bebia uma mistura de café, leite e conhaque de alcatrão, o São João da Barra – de acordo com os antigos, a bebida é comum na roça, para ajudar a aquecer nas noites mais frias. É claro que experimentamos o “semi-traçado”, mas resolvemos deixar só pra ele, já que nem estava fazendo frio.
Tenho certeza que o Cocotá se orgulha desta jóia no coração da nossa Ilha. Deixo com vocês os registros desta visita.
Inté.
10 comentários:
Estive no Amarelinho no Sábado, quando for pras bandas do Cocotá me convia pô...
Abraço
Meu camarada que saudades de vc e da ilha...quero poder dar uma chegada nesses recantos por onde tem andado para tomarmos umas brejas!!! continue pesquisando....bravo bravissimo!!!
Tuninho, meu caro, te avisarei ...
Vou te mandar meu telefone pelo orkut.
É um uma satisfação enorme tê-lo aqui no blog.
A casa é sua.
Forte abraço
Henry:
Opa, caro amigo !
A Ilha pode ser considerada sua área também. Estou lhe aguardando, como sempre.
Até estou com uma idéia de promovermos um encontro dos leitores deste modesto blog.
Vamos amadurecer isso.
O Tunhinho vem, tenho certeza.
É um grande cara. Você vai gostar desse amigo.
Forte abraço
Poxa, tão perto aqui da minha casa e vocês nem chamaram a gente né???
Lendo essa matéria lembrei de um bar em Brasília, muito característico, se chama Bar do Xico...se ficasse mais tempo iria conhecer o Bar do Francisco com certeza.
Luciene:
Feia, neste dia , eu estava sem meu celular, mas qualquer dia vou neste aí de frente, casal amigo
bjs.
Lydiana:
É ótimo termos essas pedras preciosas próximo da gente , né.
Está em tempo de conhecer esta aí.
bjs
Caro bêbado, essa é só mais uma etapa do nosso bem sucedido PROJETO CIRROSE, ao ver nossas fotos chego a sorver, ainda que em pensamento, aquela cachaça com limão que tanto nos apetece.
VIVA O MARACUJÁ!!!!
Sempre unimos o inútil ao agradável, C.A.
Inté e viva, viva o MARACUJÁ!
Postar um comentário